assembleia do vicariato da crsd no brasil

Pensando os desafios e as esperanças, é preciso reconhecer as urgências e confirmar a vocação dominicana na atualidade, pois há sempre uma boa notícia para o mundo, é desejamos sempre que sejamos essa boa nova de unidade e comunhão. Nas palavras de nosso irmão dominicano Timothy Radcliffe: "O amor que é Deus é tão fértil que cria igualdade. A Trindade não tem dominação ou manipulação. Não é paternalista nem condescendente... Até mesmo a nossa busca de um mundo mais justo, no qual a dignidade de todo ser humano será respeitada, não é mero imperativo moral, mas uma expressão do mistério de amor que é a vida da Trindade, que somos chamados a encarnar". (Devotados à missão - pág. 24, 1994).

É tempo propício de redescobrir e aprofundar os aspectos da vida e da missão dominicana de maneira a inserir-nos cada vez mais no mundo, sendo testemunhas da boa notícia da Ressurreição. Chamadas a viver e intensificar o despertar das mulheres do amanhecer que nos narra os Evangelhos. Em meio a escuridão, as mulheres se põem a caminho... Hoje, mais do que nunca, estamos convencidas de que a verdadeira transformação vem do encontro com Jesus, do eco de sua Palavra, no aprendizado de suas atitudes e critérios, na assimilação de seu estilo. Isso é bem conhecido pelas Mulheres da Aurora, aquelas que sabiam transformar sua própria existência no encontro com Jesus, aqueles que, movidos pelo amor, se jogaram nos caminhos. Que o contemplar as Mulheres da Madrugada abram espaço para o Espírito e incentivem a Vida Religiosa do Continente a dar suas vidas. Que este Horizonte Inspirador nos coloque no lugar da espera ousada. A mística, a esperança e profecia hão de despontar em nós. Por isso, o canto entoado na primeira parte do encontro foi poeticamente lido e acolhido em nossas reflexões. Eis aqui as boas vindas no despertar de cada uma de nós:

                                                                         Hna. Liliana Franc/ P. Gerardo Ramos

Mujeres, pisadas que abren caminhos       
Mujeres, pisadas que abren caminos de norte a sur, de sur a norte.
Por la amplia geografia de todo un continente.

Desde lo más íntimo del corazón, hasta lo más inhóspito de la terra, con la certera y creativa brújula de esa intuición, cristiana por muy humana.

Pies descalzos despojados de todo lo superfluo, libres para abrir esos caminos necesarios, dispuestos a bajar profundo, como Jesús, Palabra hecha carne, a lavar los pies hasta el sepulcro, a palpar las heridas que yacen en el injusto límite de lo humano, allí donde queda amenazada esa dignidad, tan anhelada por momentos y olvidada. 

Corazón sin ataduras, como golondrina en pleno vuelo, que, al ritmo de promesa, o lo entrevisto en esperanza, persevera en el amor sin desánimo ni merma.

Magdalenas de todas las horas con su ignorado tesoro escondido, a quiénes el Amor que no desiste, intuyó y levantó con mirada compasiva, devolviéndoles esa memoria identitaria de lo que, en su inclaudicable y tierno Corazón, ellas siempre son, serán y fueron.

Las primeras y más audaces, albas de luminosa humanidad intacta, las enviadas a quienes la fuerza de la vida, que puja desde dentro de una roca, confirma entusiastas mensajeras del Amor: incontenible estallido de Resurrección. 

                                                                                                                                                                                                                          Ir. Luciana Vinícius de Souza, OP.

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